segunda-feira, 3 de agosto de 2009

1 - Estado de necessidade.

Ao que sei, trata-se de uma expressão utilizada para de alguma forma desculpabilizar uma determinada atitude ou comportamento que, sendo socialmente censurável ou até sujeito a punição criminal, não o é, por o seu autor se encontrar em circunstâncias tão especiais que poderiam conduzir qualquer outro ser humano a agir da mesma maneira. Razão tinha o Ortega y Gasset ao afirmar "eu sou eu e a minha circunstância".
Foi devido a um inequívoco estado de necessidade que entrei no mundo dos Blogs, carregando o título com palavras-chave, utilizando algumas que não fazem parte do meu léxico habitual como kurt, curtir, que acho até um pouco bicholas, (como ouvi dizer há dias a um humorista na TV). A questão é a seguinte: Se é verdade que existem milhares de milhões de Blogs, activos serão muito menos. Depois de uma volta prospectiva pela Net, cheguei à conclusão de que uma boa parte deles estão à míngua, há muitas chuvas abandonados pelos progenitores, definhando sem terem conhecido a alegria de meia dúzia de visitas. Na minha perspectiva, um Blog não pode ser uma espécie de diário pessoal. Deve ser interactivo, pedagógico, já que todos temos qualquer coisa para aprender e ensinar, gerador de polémicas, prazeiroso, tanto para o seu autor como para os visitantes, etç. O que pretendo dizer é que deverá ter algum objectivo socialmente relevante. A não ser assim acho que nem merece existir! O Kurt tem um objectivo não dissimulado: Congregar aquelas pessoas que apreciam o tema (e a prática!) das viagens, ou de uma simples almoçarada entre amigos, de preferência com uma suecada a rematar. E tanto faz que se trate cotas como eu, como de jovens que por um qualquer acaso caíram na armadilha do Kurt e curtir. Capisce?
P.S. - começo a ficar preocupado porque este néo-nato já tem mais de 24 horas e ainda não consegui visualizá-lo no Google. Terei cometido alguma argolada?
Tenham uma boa tarde.

Juan

1 comentário:

  1. Camarada Vitor

    Tens uma maneira peculiar de viver a vida e de apreciares temas complicados doutros angulos que não os meus.
    Mas nem por isso te deixo de apreciar, porque ao menos és sincero no que dizes e afirmas, e por isso mostras coragem.
    Vai em frente camarada.

    Um abraço

    Mário Pinto

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