segunda-feira, 13 de maio de 2013

105 - Istambul, post 3.

Istambul ... the day after.

Ói, pessoal, tudo bem? Se não estão bem … mudem-se, que é uma das coisas que mais gosto de fazer. Logo a seguir a outras, naturalmente … Bem, deixem-me dizer-vos que estou triste. Porque o meu fêquêpê ganhou e o vosso Benfica perdeu, fiquei triste com o desalento dos benfiquistas. Fazendo uma entrada directa no assunto de hoje, quero dizer-vos o seguinte: Estou meio fdo! Passo a explicar. Não está nos meus hábitos de viajero, ficar-me por aquelas visitas mais ou menos estandardizadas que os travellers agents, proporcionam à sua clientela. Quando chego a um determinado destino, já é normal levar o trabalho de casa feito. Depois, já no destino, há que suplantar também a prova prática. Hoje em dia, com a ajuda da Net, isso já vai sendo canja.  Contudo, há sempre arestas a polir, por isso gosto de chegar a uma cidade e abordá-la tão profundamente quanto o tempo e o guito (ou ambos … !) o permitirem. Adoro descobrir por mim próprio locais, situações e coisas que nem sempre fazem parte do cardápio que é apresentado ao visitante. Tendo sempre em mente este pressuposto: “Um dia hei-de voltar aqui com a minha rapaziada e eles nem precisam de preocupar-se, porque aqui o cota será o seu guia …” Claro que não me escapa a dura verdade, isto não passa de devaneio de quem já é Sénior! Explorar uma cidade até meia dúzia de milhões de habitantes … é coisa é fazível (agora usa-se esta palavra!) e ninguém ganha fama de herói. Quando o burgo é povoado por nada menos do que 14 milhões de burgueses (alguns nem por isso …), como é o caso  de Istambul, então o empreendimento torna-se um pouco mais bicudo. Mesmo assim, aqui não há stresses, ninguém se perde. Para facilitar as coisas, a cidade está dividida a meio, metade no continente europeu e a outra metade na ásia e, toda ela, assenta sobre colinas debruçadas sobre o Bósforo  As duas partes estão separadas por este, que é um dos mais intensos corredores de navegação do mundo. Nesta altura do ano apresenta-se como um aprazível mar de senhoras (expressão que aprendi com os penicheiros!). Portanto quem trelir ou perder o tino do local onde se encontra, só tem que procurar ruas ou caminhos, sempre a descer, e certamente irá deparar-se com um dos extensos calçadões que bordejam as extensas marginais. Aí só pode ser para a direita, para a esquerda ... ou novamente para cima. Com bons andantes e um mapa na mão, acabamos por chegar a todo o lado sem ter que fazer muitas perguntas. O pessoal desloca-se muito facilmente de uma margem para a outra abordando uma das inúmeras barcoletas autorizadas a fazer a travessia. Só é preciso saber qual o pier, local ou número do cais onde atraca a embarcação que vai para determinado ponto do outro lado, e vice-versa. Esse estudo, assim como o que se refere aos passeios turísticos no Bósforo, seus horários e tarifas, está concluído. No entanto, existem outros meios de transporte a ligar as duas margens. Podemos por exemplo cruzar a ponte Ataturk, de carro, táxi, autocarro ou a pé. E, numa das mais famosas pontes do mundo, distando cerca de 1 Km da anterior, a ponte de Gálata, circulam todos os meios que citei, mais os confortáveis e modernos Tram. Quanto ao Metro, a rede ainda é exígua, mas já chega ao aeroporto Ataturk. Está em fase avançada de construção a ponte que permitirá ligar a pequena rede que possui em cada uma das metades da cidade. Relativamente aos locais a visitar, há-os à escolha e às dezenas. Alguns são mandatórios tais como a Mesquita azul, a Basílica de santa Sofia, a Coluna de Constantino, as mesquitas de Atik Ali, Eminönü, Süleymanye, Sahzade e Nuru, o Grande Bazar e o Bazar das especiarias no lado ocidental, e do lado oriental da cidade, a Praça Taksim e arredores, a Torre de Gálata e o Bairro Beyoglu. Este estudo também já se encontra exaustivamente concluído aqui pelo je, literalmente a palmo e passo, isto é; à la patita! O que me deixou calcantes e andantes num estado lastimoso. Daí, a declaração inicial de que me encontrava um tanto ou quanto éfedêó! O osso está sendo duro de roer. Por essa razão, hoje fiz gazeta, fiquei em casa, e aqui estou a escrevinhar este post esperando que possa merecer o vosso interesse, assim como as fotos que se seguem.
Ora tomem lá mais estas ... !


Passando sob a ponte Ataturk.
... e aqui, logo a seguir, sob aquela que será a ponte do Metro.
Uma bela vista de Eminönü e seu bulício náutico.
Eminönü, novamente.
Asua mesquita, vendedores e passeantes.
 
Entrada principal.
Pormenor do fontenário, situado no pátio interior.
Cúpula e ...
Cúpulas!
Pormenor da alcatifa sobre a qual os fiéis rezam e os visitantes podem calcar, descalços obviamente.
Aqui perto fica também o edifício que até há pouco foi sede do primeiro banco do estado da Turquia. Hoje é um museu onde podemos visitar as catacumbas onde se situavam as caixas fortes assim como as ditas cujas. Eis a cancela que fechava uma delas!
Máquinas de cunhagem.
Corredores no sub solo.
Esta tem no mínimo um metro de espessura sem contar com aldrabas, roldanas, trancas e alavancas.
 
Panteão. Aqui repousam os restos das figuras eminentes do País.
Continuam a repousar ...
 
Coluna de constantino.
Mais uma mesquita junto ao grande Bazar.
Uma das ruelas de acesso ao grande Bazar. A entrada é lá ao fundo. Pela bicheza à entrada, imaginem como será no interior.
Entrada do grande Bazar de Istambul, o mais famoso do mundo.
Lá dentro, como sardinha em lata!
Jóias: Aos vagons!
Esta é uma imagem de uma das muitas galerias laterais. No total perfazem kms de extensão. Só um louco é que se mete lá dentro. Eu aguentei uns dez minutos ... !
Mais galerias e sempre muita gente.
Ouro: Às toneladas.
Pormenor do teto da nave principal.
Fachada da mesquita vizinha do grande Bazar.
Jardim e parque de lazer situado próximo da Mesquita Azul (Sultanhamet)
Espaço destinado à exibição de artes performativas e espectáculos em geral. Ao fundo do lado esquerdo, a grande Mesquita Azul.
Sabe-se que os gatos têm poderes especiais (.... !!!). Antes de partir, pedi ao meu tareco que me recomendasse aos seus amigos turcos. Têm-se apresentado às dezenas, como aqui nesta sala de jantar.
Grande praça, frontal à Mesquita Azul. Faz lembrar um qualquer santuário cristão, como o de Fátima por exemplo, com a diferença de que é bastante ajardinado.
Outra vista do "santuário".
No mesmo local, um de três palitos com inscrições hieroglíficas que não sei o que significam. E vocês se quiserem saber ... vão à Net.
Ruela secundária de Sultanhamet.
 
Outra.
Outro palito, este muito mais antigo e sem inscrições.
No mesmo local, há vários jardins como este.
Mesquita Azul. Não parece mas é assim que se chama!
Um recanto.
... e outra vista.
Lá dentro. Aqui, sim, é evidente a atmosfera azulada produzida pelo colorido dos vitrais.
Cúpula principal.
Versículo corânico sobre a entrada principal.
Pormenor da sua alcatifa, sempre impecavelmente aspirada e protegida por uma película de plástico.
A esperança de uma primavera.
Basílica de Haga (santa) Sofia.
Sempre no mesmo local, mais um jardim e fonte luminosa.
E gente aproveitando os últimos raios de sol.
Uma ruína, não sei de quê
Rua de Sirkeci.
 A caminho do barco para ir dormir a Kasimpacha, do outro lado, na ásia!

Sem comentários:

Enviar um comentário