sábado, 17 de maio de 2014

134 - Firenze/Florença.

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Quem viaja de automóvel de Roma para o norte da Itália (Bolonha, Milão, Turim ou Veneza p. ex), tem à disposição duas vias equivalentes em extensão, duração da viagem e custos. Uma delas é seguir pela auto-estrada costeira até Génova e a partir daí derivar para o destino pretendido. A outra consiste em tomar as auto-estradas que atravessam a planície central até Florença (Firenze) e depois, Bolonha, Parma etç. Podemos considerar uma terceira hipótese que é a minha preferida em qualquer dos casos: Intercalar troços de auto-estrada com outros de estradas nacionais ou regionais. Para baixo, saindo por Menton-Grimaldi, fiz a maior parte do percurso por estradas secundárias ao longo da costa, com mar à vista. É um circuito panorâmico muito bonito que nos conduz a urbes importantes com muito para ver e experienciar como S. Remo, Savona, Génova, Pisa e Livorno. Cada uma destas cidades (regiões) teria merecido largamente uma estadia de vários dias para ser condignamente apreciada, o que não foi o caso. Fica o registo para uma próxima.
Seguindo a costa ao longo de cerca de 600 quilómetros, tomamos contacto com inúmeras localidades, mais balneares umas, mais piscatórias. Em todas se fazia já sentir o ambiente do alto Verão de Portugal apesar de estarmos ainda no princípio do mês de Maio: Calor, banhos de Sol, muita gente na rua a altas horas da madrugada, esplanadas cheias, música a jorrar das colunas dos automóveis, restaurantes e discotecas, enfim, um “Algarve” muito extenso e antecipado. Quanto a paisagem, nada tem que saber: Mar à direita, alta montanha à esquerda. Quem julga que a Itália só é montanhosa na região norte desengane-se pois, pelo menos até próximo de Roma, o que não falta são altos cumes para contemplar. No regresso optei pela auto-estrada Roma-Florença-Génova-Nice (Côte D’Azur) etç. É muito “pesada” devido aos milhares de camiões que nela circulam, entre o norte muito industrializado e o sul do país. Mas fez-se bem!
O melhor de tudo foi o facto de me ter permitido uma visita bastante demorada ao coração de Florença uma das cidades italianas mais conhecidas no mundo inteiro. Não é imensa, tem cerca de 400.000 habitantes mas reparem nisto:
- É uma das capitais mundiais da moda.
- Foi aqui que nasceu Dante, o autor da Divina Comédia.
- É considerada como a Atenas da Idade Média e foi o centro mundial do comércio e finança do seu tempo.
- Terá sido nesta cidade que teve origem o período histórico designado como Renascença.
- Possui obras de Miguel Ângelo, Leonardo da Vinci, Giotto, Botticelli, Rafael, Donatello e outros.
Eis algumas fotos por mim obtidas:
Uma foto da região a que me referi como planície central. Tem largas semelhanças com o nosso Alentejo.
Uma cascata artificial no rio Arno. Fiz a foto para não me esquecer que foi aqui que deixei o carro!
Praça e Igreja de Santa Cruz.
Ruas sempre apinhadas com gente de todas as partes do mundo, principalmente chineses.
Ruas do "casco antigo" de Florença. Ao fundo, a Catedral.
"Il Duomo", a catedral de Florença. A sua padroeira é Santa Maria del Fiore
Uma das torres da Catedral, a do campanário também conhecida como Torre Giotto.
Na praça da Catedral.
Pormenor da sua fachada principal, toda em mármore de Carrara.
Praça da República.
Os chineses já vêm casar á Europa.
Ruas e pessoas no centro.
Il Mercato Nuovo.
Praça de la Signoria. Palácio Vecchio, além de ser a sede da prefeitura da cidade,alberga um museu com obras de artista famosos como Michelangelo e outros.
Multidões por todo o lado.
Paláçio Vecchio e seu frontispício.
Grupo de esculturas situadas na Piazza de la Signoria em frente ao Palazzo Vecchio.
Grupo de esculturas na Loggia dei Lanzi, junto à Galeria dos Ofícios.
Um Medici, Cosimo, na Praça da Signoria.
Fonte de Neptuno na Piazza de la Sugnoria.

Entrada para o museu do Palazzo Vecchio (em obras).
Loggia de Lanzi.
Estátua de Perseu (Cellini). Fundador da mítica cidade-estado de Micenas. Bisavô de Hercules, ficou famoso por ter decapitado a górgona Medusa, monstro que transformava em pedra qualquer um que olhasse em seus olhos.
Uma ponte sobre o Arno e trecho ajardinado da margem direita do rio.
Arcadas por onde passam os visitantes que se dirigem à velha ponte.
Construcções apoiadas sobre a velha ponte.
Os ourives da Ponte Vecchio.
Junto à Ponte Vecchio, estas barraquinhas têm toneladas de ouro em exposição para venda.
Busto de Benvenuto Cellini, famoso artista nascido em Florença (1500).
Uma das pontes sobre o rio que atravessa a cidade, o Arno. Nasce nos Apeninos toscanos, segue para Pisa e desagua no Mar Tirreno (Mediterrâneo).
Rio Arno e passagem para a Praça da República vistos da margem esquerda.
Uma imagem da cidade onde sobressai a torre sineira da Basílica de Santa Cruz.
Um indivíduo verdadeiramente elegante.
Para além de "manadas" de chineses (com o devido respeito!), do que mais se vê são numerosos grupos de europeus agarrados à bengalita. Sugiro que para conhecerem esta ou qualquer outra cidade não estejam à espera da reforma, pode ser tarde demais!

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