sábado, 2 de abril de 2016

144 - Tailândia: Em redor de Chiang Rai.

10 de Março – 7º dia de passeio.

Chegámos finalmente a Chang Rai, a última grande cidade do norte da Tailândia cuja last frontier, as aldeias tribais de montanhapretendemos explorar. Estamos muito próximo do ponto onde confluem as fronteiras de três países: Tailândia, Birmânia (Myanmar) e Laos. Trata-se da região orográficamente mais acidentada do País com três cadeias montanhosas que, prolongando-se pela Birmânia, Laos e China, não são mais do que os contrafortes dos Himalaias. São elas, Doi Luang (1697 m), Doi Khun Mae Fat (1550 m) e Doi Khun Mae Tam (1330 m), mães dos rios Ping, WangYom e Nan, todos afluentes do grande Chao Phraya. No mordeste desta região corre o gigante Mekong (4,900 quilómetros) em cujas águas tivemos o privilégio de navegar. As estações do ano são aqui bem distintas ao contrário do que acontece nas regiões mais a sul., podendo gear no Inverno e fazer bastante calor no Verão. No momento da nossa visita as temperaturas eram primaveris. Infelizmente, as traquinices do El Niño têm causado longos períodos de seca com os consequentes danos na produção florestal e pastagens. As populações destas aldeias encravadas nos vales abrigados e férteis do norte montanhoso da Tailândia, têm origem multi-étnica. São birmaneses, chineses e nepaleses, na sua maioria refugiados. No país e no mundo do turismo são conhecidas como "tribos das montanhas". Organizam-se em comunidades, etnicamente separadas umas das outras, algumas das quais tivemos oportunidade de visitar. Entre elas, as aldeias "chinesas" de Yao e Akha people, cujos habitantes são na sua maioria, artesãos ou agricultores.

O nosso simpático motorista, apreciado por todos pela sua gentileza e competência. A sua condução foi merecedora de prémio.

Este é o Jaime, tradução muito livre do seu verdadeiro nome, impronunciável para nós outros!
Vive na região e veio substituir o sr. Pon Tchai na última parte do passeio. Fala um castelhano terrível que diz ter aprendido através do Google ... e de um professor que teve durante três meses e lhe limou algumas arestas. No entanto é muito profissional, como se pode ver pela foto, usa métodos pedagogicamente avançados para elucidar o pessoal acerca dos pormenores da jornada.

Numa visita às aldeias recônditas onde não existem ruas dignas desse nome, apenas "espaços" entre as moranças, a utilização do autocarro seria impraticável. Por isso, foi nesta área de serviço que fizemos o traslado para carrinhas tipo pick-up que nos levaram até aos cantos de mais difícil acesso.

O grupo sai do Bus ...

... acomoda-se como pode no interior destas carripanas!

Senhora funcionária da área de serviço onde se processou a transferência.

E aqui está o Jaime. Diz não saber bem o que é já que seu pai é tailandês, a mãe é chinesa estando ele próprio casado com outra chinesa e tendo duas filhas que em casa só falam chinês com a mãe, coisa de que ele não pesca absolutamente nada ... uf, que confusão!

Outra carrada!

E o Joãozinho Isidoro a imitar alguém que ele conheceu em Lop Buri ...!

Na subida para uma das aldeias vimos esta charca que fornece água para os ani,mai e para a rega da horta.

Já entrámos em zona de floresta.
Algumas das primeiras casa que encontrámos. Apresentam-se bastante descaracterizadas por ainda estarmos longe da aldeia.

O desembarque na aldeia.

Seguem-se mais algumas fotografias, a maioria dispensa legendas.

Símbolo para casa de banho masculina.

O guia reúne o grupo para explicações detalhadas.

Casa de banho feminina.



Motorista de uma das carrinhas.




Galinha caipira e seus filhotes.

Artesã  de origem chinesa.

Coberturas maioritariamente de colmo.

Onde antigamente existia um lindo campo de onde se colhia aquilo ... que (faz rir!), vemos hoje campos onde se cultiva o arroz ou pastagens.

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